Nome :
Kailas Sodar Asman
Sexo : Masculino
Idade : 25
Veste : Escama de Chrysaor
País que Nasceu : Djibuti, África
Características físicas:
Kailas é um homem alto (1,90 m), de pele escura e porte físico mediano (85 kg). Ele tem tranças castanho-escuros, olhos de cor esbranquiçados, pois é cego desde o seu nascimento. Quando não está vestindo sua escama, ele usa vestes na cor branca, com detalhes em larajna e preto. Além diss,
Kailas usa um visor opaco na altura dos olhos. Ele sempre se porta com confiança e, geralmente, tem uma expressão de neutralidade e serenidade no rosto.
Características psicológicas:
Kailas é um homem de personalidade neutra e serena. Raramente se deixa levar por raiva ou ódio. Ele acredita na ideologia de Poseidon e tem uma lealdade imensa para com o deus dos mares e com sua própria cultura, seguindo qualquer ordem do mesmo sem qualquer hesitação ou questionamento. Se necessário,
Kailas pode ser cruel e impiedoso, mostrando que o homem não possui apenas uma personalidade tranquila. Ele desgosta totalmente de Hades, Atena e Odin, bem como de seus cavaleiros, pois eles não partilham a mesma visão e ideologia de Poseidon, sendo considerados inimigos do deus dos mares e, portanto, inimigo de
Kailas. O homem possui grande honra, sendo extremamente respeitado pelos soldados de Poseidon e até mesmo por alguns de seus inimigos.
Passado sangrento
Kailas nasceu em Djibuti, em uma manhã muito peculiar. Dizia seus pais, que a gestação de sua mãe foi muito difícil durante todo o período. Ela já não tinha tantas esperanças de que
Kailas fosse "vingar", visto que ela já havia perdido dois filhos antes dele. Por um desejo dos deuses,
Kailas nasceu forte e saudável, contudo, como seus pais puderam verificar pouco tempo depois,
Kailas havia nascido cego. No momento que
Kailas nasceu, do céu começou a chover vermelho e choveu assim por quase uma semana. A chuva era quase como sangue e aquilo foi interpretado, não apenas pelos pais de
Kailas, como também por toda a civilização da África, como um sinal dos deuses. Alguns interpretavam como um sinal de que algo ou alguém poderoso havia chegado naquele lugar, porém, outros haviam interpretado como um sinal de má sorte e maldição.
Infelizmente, para azar de
Kailas, as pessoas que interpretaram a chuva vermelha como um mau presságio começaram a influenciar as outras e, como consequência disso, um grande massacre se deu naquele país. Os anciões de Djibuti, cuja influência era imensa, entenderam que o presságio o qual presenciaram tinha íntima relação com o nascimento de uma criança, uma criança que, segundo eles, teria poder para trazer a destruição do mundo. Por esse motivo, os anciões ordenaram que todas as crianças nascidas África durante a semana da chuva vermelha fossem mortas. O caos se instalou em todas as cidades daquele país. Pais e mães assassinavam seus filhos recém-nascidos a mando de seus anciões, uma tentativa irracional de impedir o fim dos dias. O pai de
Kailas se viu tentado a fazê-lo, porém, ele não realizou tal ação, deixando o filho vivo e o mais longe possível dos olhares dos anciões de Djibuti. Para que tudo isso fosse bem sucedido, o pai de
Kailas tomou providências: ordenou que
Kailas, junto com sua esposa, fossem escondidos em um local secreto, onde ninguém saberia sua localização, a não ser ele e os membros da família e mudou-se de Djibuti.
Tudo fora executado em tempo hábil e, logicamente, tudo parecia ter saído conforme o planejado, porém, o pai de
Kailas não contava com a perversão dos membros de sua família. Seu irmão mais novo, tomado pela ganância, pela raiva e pelo medo, divulgou aos anciões de Djibuti a localização da família de
Kailas.
Desesperado, o pai de
Kailas iniciou uma corrida em direção à uma pequena cabana, localizada na parte mais abastada de Djibuti. Ali era o refúgio de sua família e seus filhos, incluindo
Kailas. Ao chegar no local a cena que viu foi assombrosa: sua mulher, seus filhos e os outros membros de sua família estavam mortos.
Kailas, ainda vivo, chorava nos braços sem vida de sua mãe. Homens armados com lanças estavam perto de assassinar
Kailas, foi nesse momento que, pedindo desculpas pelo que iria fazer, o pai de
Kailas liberou um cosmo assombroso, destruindo todos os homens ali presentes com golpes simples. O tio de
Kailas, que também estava no local, tentou fugir, porém, foi brutalmente assassinado por seu irmão.
Tomado pela dor da morte de sua família, seus doze filhos e pelo assassinato de seu irmão, o pai de
Kailas o tomou nos braços e o levou para longe. Longe de Djibuti. Longe daquele país. Longe daquele povo assassino e incapaz de perceber o erro que cometiam. Isso não era o que sua religião pregava. Isso, definitivamente, não estava certo.
Infância
Logo após fugir da África, o pai de
Kailas se instalou em uma cidade litorânea do Sri Lanka chamada Trincomalee. Naquela pequena cidade,
Kailas cresceu, aprendendo sobre a cultura hindu e sobre os membros de sua família que já não estavam mais naquele mundo. O pai de
Kailas decidiu não poupá-lo dos detalhes mais sórdidos, afinal, seu filho saberia cedo ou tarde sobre os acontecimentos daquela semana assombrosa.
Durante muito tempo
Kailas se culpou e se amaldiçoou pelo ocorrido. Intimamente ele sabia que o responsável por tudo aquilo fora ninguém menos do que ele próprio. Seu pai sabia o que o rapaz pensava, ele sempre soube, por isso ele sempre disse ao jovem garoto que aquilo poderia acontecer com qualquer pessoa e que os presságios não necessariamente o envolviam. Tudo o que aconteceu, aconteceu devido a uma interpretação que, aos olhos do pai do menino, estavam incorretas.
Tendo isso em mente e, pouco a pouco,
Kailas aprendeu a não se martirizar pelo ocorrido, pelo contrário, através do aprendizado do Hinduísmo,
Kailas teve conhecimento e elevação para aceitar os acontecimentos.
Kailas teve uma infância comum, porém difícil. Sua cegueira tornava difícil sua sobrevivência e, por essa razão, o garoto decidiu ter uma vida mais voltada para a doutrina religiosa. Quando
Kailas completou oito anos, seu pai deu início ao treinamento do rapaz. Um treinamento mais intenso e onde ele aprendeu sobre o Kundalini, uma forma de energia extremamente poderosa, presente no interior das pessoas. Ele aprendeu não apenas sobre isso, mas sobre os deuses da mitologia grega, sobre os seus cavaleiros e todo o universo presente nele. Foi nesse momento em que
Kailas estava imerso no mundo dos cavaleiros e deuses que seu pai lhe disse que ele já havia sido o general marina de Chrysaor, um dos mais poderosos cavaleiros de Poseidon.
O garoto cresceu repleto de admiração e vontade de, um dia, ser como seu pai, um guerreiro defensor daquilo em que acreditava.
Morte
Os anos passaram.
Kailas, agora um adulto jovem, ostentava seus dezoito anos. Seu pai, agora um ancião, já havia ensinado a seu filho tudo o que podia sobre o Hinduísmo, sobre o cosmo e o Kundalini, muito embora
Kailas não fosse um dos usuários mais poderosos da técnica, ele havia aprendido uma variação do Kundalini que permitia enxergar a "luz interior" das pessoas, ou o cosmo, por assim dizer.
Uma noite, quando o frio tomou conta de Trincomalee, um grupo de guerreiros invadiu a pequena cidade. Eles destruíram casas, bazares e exigiam que Hariom, pai de
Kailas, se mostrasse e enfrentasse seu destino. Junto com os guerreiros, que eram dez no total, estava Palak, um dos anciões que ordenou o assassinato dos recém-nascidos na índia.
Hariom apareceu, deixando claro que não precisava se esconder.
Kailas estava com ele. O objetivo de Palak sempre foi terminar o que começou a tantos anos atrás. Não demorou muito para uma batalha ter início. Hariom e Palak usavam todo o potencial de seus cosmos, aliado ao uso do Kundalini.
Kailas fora obrigado a enfrentar os outros nove guerreiros, que também eram poderosos usuários do Kundalini.
A batalha foi feroz, porém,
Kailas fora vitorioso, porém, o mesmo não pôde ser dito de Hariom, cujo corpo foi estraçalhado pelos ataques ferozes de Palak. O pai de
Kailas, seu mestre, seu melhor amigo e seu pilar de sustentação, estava morto.
Palak logo voltou sua atenção para o jovem, que não fugiu ante o perigo e a morte iminente. Uma batalha aconteceu. Uma batalha repleta de ódio, dor e ressentimento.
Kailas, infelizmente, era muito mais fraco do que Palak, cujo ataque quase destruiu completamente o corpo do rapaz. Em uma tentativa desesperada,
Kailas usou todo o poder do Kundalini em um ataque mortal, algo que nem mesmo Palak havia conseguido ao longo de seus setenta e cinco anos. O ancião foi morto quase que instantaneamente e
Kailas, acabou por cair desacordado. Depois daquela noite, havia ficado claro que
Kailas era uma "criança" especial. Uma criança abençoada pelos deuses.
Atualmente
Logo após recuperar a consciência,
Kailas fugiu de Trincomalee, terminando seu treinamento em vários outros países do mundo. Usava as riquezas que seu pai havia lhe deixado, adquirindo pequenos patrimônios ao longo dos anos. Para alívio de
Kailas, os acontecimentos da noite em que seu pai fora morto acabou sendo aceito pelos anciões de seu país natal como uma ratificação da morte do rapaz. Com isso, todos acreditavam que
Kailas estava morto e que, finalmente, todas as crianças nascidas na noite da chuva vermelha foram silenciadas. Pouco tempo depois, os anciões que ordenaram tal ato acabaram por falecer também, dando, finalmente, a paz que
Kailas necessitava para seu espírito.
Graças aos anos de paz e tranquilidade,
Kailas pôde elevar seu espírito e seu cosmo, se tornando um guerreiro poderoso e um mestre no uso e ensinamento do Kundalini. Isso acabou por despertar o interesse de Poseidon, que agraciou o jovem rapaz com a antiga escama de seu pai: a escama de Chrysaor.
Kailas, determinado a levar ao mundo os ideais de Poseidon, que eram s ideais que ele se identificava, acabou por aceitar tal ato de generosidade do deus dos mares. Desde então,
Kailas se dedica a proteger o pilar do oceano índico e também a cumprir as ordens de Poseidon.