[RP] Doctor's going to see you now...

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Rhogan caminhava por entre as armadilhas do templo com seu bom e velho sorriso sociopata. O homem olhava com orgulho para as mulheres presas nas arvores por facas queimando com o fogo do inferno.

-Quem diria que uma noite de amor se tornaria uma eternidade de sofrimento... - ele disse com um claro prazer em sua voz. - Uma pena que o barba de faísca não as amava o bastante para garantir-lhes um lugar no elísio. - Ele riu enquanto se virava para traz já de cara com a jovem portadora da armadura de esfinge na entrada de seu templo - O que a senhorita procura em minha humildemente aterrorizante floresta? - Ele disse sentado em uma cadeira de rodas completamente improvisada com suas mãos nos bolsos de seu jaleco cheio de marcas de costura gigantes com pedaços de tecidos diferentes porem de mesma cor... e ainda com o mesmo sorriso em seu rosto.

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Rhogan deu alguns passos para traz com o empurrão da garota, ele deu risada da reação, era o esperado por ele, a jovem era algo que ele queria ''estudar'', descobrir o motivo do ódio por homens que ela tinha e o quão longe isso iria.

-Pode se acalmar... não preciso mais te tocar... por enquanto. - Ele disse com seu rosto sério dessa vez - Agora... por que não me conta a origem de seu pequeno ódio por homens? - Mesmo a jovem tocando sua guitarra Rhogan sabia que ela estava o escutando, ele se sentou em sua cadeira novamente, aproveitando o som da guitarra e os gritos das mulheres ao fundo, uma ótima melodia para alguém como ele, a música do sofrimento.

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O doutor soltou um sorriso leve, um caso de infidelidade... um dos casos que mais leva pessoas a caírem no inferno da ira. Em sua cabeça Rhogan apenas pensava em quão sortuda a guitarrista fora, afinal ela não teve de enfrentar o cão de seu novo chefe antes de se tornar quem é hoje.

-Bom... por mais que não tenha me perguntao, eu estou aqui por um casod e ''suicídio'' - O doutor fez algumas aspas com seus dedos antes de terminar a frase. - Acabei levando a dose de eletricidade maior que o esperado durante uma de minhas ''brincadeiras'' com os livros de alquimia... assim se da a origem das costuras em meu corpo, fui costurado de volta no inferno e ainda tive que lutar contra o cachorro de guarda. - Disse ele dando de ombros ao final. - E tenho a impressão de que te devo uma apresentação não? Sou o doutor Rhogan Victor Franken Stein, apenas Rhogan ou Stein para encurtar.

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-Não, não me chamo Victor, é parte de meu nome, porém meu primeiro nome é Rhogan mesmo, mas se preferir me chamar pelo primeiro nome de um de meus ancestrais... quem sou eu para dizer o contrário? - O doutor corrigiu a jovem enquanto se levantava e sentava de novo só que dessa vez havia um saco de ossos ao seu lado enquanto ele cruzava as pernas em cima do mesmo de forma folgada. - Perdão, estava calando a boca dos cães antes mesmo que começassem, odeio quando eles comprometem a surpresa.

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Ele riu da pergunta da jovem, enquantos e levantava e calmamente caminhava, em uma velocidade humana, até o meio do matagal, um barulho de algo se abrindo ecoou pelo local que havia se silenciado por uns momentos, até as mulheres do barba de fagulha pararam de gemer de dor.

O som de um rosnado cortou o silêncio enquanto do local por onde o doutor havia entrado saíam dois cães negros, também conhecidos pelo nome de hellhounds ou cães do inferno. Os animais rodearam a espectra antes de um deles cheira-la e sair e partir e ignora-la pulando diretamente em uma das amantes do cara de faísca, mordendo suas pernas como se fosse um osso pra cachorro, seguido pelo outro hound que mordeu a outra perna.

- Interessante esse seu ódio por homens, Eldeth. Tenho certeza que eu poderia acabar com isso em apenas uma noite... - uma voz suave e sensual sussurrou nos ouvidos da espectra, enquanto dedos nus tocaram as suas costas. Um cosmo poderoso, massivo e denso encheu o local. Parecia que, do nada, havia um oceano logo acima do céu e que este ia rachar, afogando toda forma de vida azarada o suficiente para estar no local.

- Considere-se convidada aos meus aposentos na Giudecca. Creio que a sua visita será muito... divertida, em todos os sentidos da palavra - a voz se aproximou ainda mais - Espero-a ainda essa noite - a voz finalizou, ao pé do ouvido da mulher, antes de se afastar.

- COmo estão as vadias que meu estúpido irmão usou para se divertir, Rhogan? Recebendo a devida punição, espero. - a voz então concluiu. Agora Eldeth podia ver de onde aquela voz vinha: um homem de cerca de 20 anos, com longos cabelos negros e um cosmo avassaladoramente poderoso.

- Temo que não tenha me apresentado ainda. Eldeth de Esfinge, da Estrela Celeste Selvagem, eu sou o Imperador do Inferno, Hades. - o deus disse num tom educado e cortês, mas que escondia um poço infinito de malícia por baixo.

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-Chefia! - Ecoou a voz do doutor ainda do meio das arvores enquanto mais e mais hellhounds saiam para atacar as zeuzetes - Peço perdão por não poder cumprimenta-lo pessoalmente, estou soltando os hounds pra comerem, o entregador atrasou de novo com os restos da arena do cérbero e to tendo que dar comida de qualidade baixa pra eles mesmo. - Disse homem enquanto saía da escuridão batendo suas palmas umas nas outras comos e as limpasse. - Então... qual a boa? - E lá estava o bendito sorriso do doutor novamente.

- Muito bom Rhogan. Mantenha o bom trabalho. Aliás, você pode até mesmo fazer algumas quimeras, se sentir vontade, usando essas putas malditas. Adoraria que meu irmãozinho viesse aqui para me dar um sermão. - o deus sorriu afetado, porém frio, então se voltando para Eldeth.

- Sabe mocinha, acho melhor você se comportar melhor na minha presença. Afinal, Tio Hades dá vida e sapuris, Tio Hades tira e não fica corcunda. Ademais, já varri países do mapa por bem menos. Mantenha isso em mente antes de agir friamente contra o seu chefe, sim?~ - o deus concluiu, elevando ligeiramente o seu cosmo, o que causou uma dor horrorosa em Eldeth. Sangue começou a sair de sua boca, nariz e olhos e ela caiu no chão, incapaz de respirar...

Tão rápida como surgiu, a dor desapareceu. Poderia ter sido um sonho da Espectra se ela não estivesse caída no chão, diante da face entediada de Hades. O deus se aproximou dela e ofereceu uma mão para que ela se levantasse. Entretanto, ele se aproximou do ouvido dela e sussurrou:

- E então, Death? Quem é o chefe?

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-Senhor Hades comecei agora mesmo a criar a primeira quimera, talvez leve alguns minutos para eu acabar. - Disse o doutor ao reaparecer em meio a ambos com suas mãos atrás de sua cabeça e um sorriso calmo em seu rosto. - Alguma sugestão ou pedido especial para alguma das quimeras? Um animal preferido, específico ou por pura diversão? - Disse ele puxando novamente sua cadeira e se sentando do lado contrário da cadeira, deixando a cabeceira da mesma encostada contra se peito.

- Uma cadela - o deus sorriu - Tenho certeza que o meu amado irmãozinho e minha compreensiva cunhada vão adorar esse pequeno presente que enviarei a ambos - o deus sorriu afetado. Então se voltou para Eldeth, com os olhos famintos por... alguma coisa.

- Imagino que esteja cuidando bem do meu mascote, Eldeth?